Brincar é essencial para o desenvolvimento das crianças

Desenvolvimento crianças

Há algo mais natural do que as primeiras descobertas na vida de uma criança? Desde o período da gestação, mãe e bebê já estão conectados e vivenciando novas sensações juntos. O novo já é compartilhado, e, a partir do nascimento, a exploração do mundo se inicia de maneira concreta. Os anos que compõem a primeira infância são preciosos e, por isso, é importante deixar a criança se permitir.

Por mais de 30 anos, o renomado autor e pesquisador Joseph Chilton Pearce dedicou-se a estudar o desenvolvimento humano e infantil. Ele defende que a evolução da inteligência da criança deve-se a três fatores: energia, segurança e possibilidades.

O leite materno garante a energia; o vínculo com os pais é responsável pelo sentimento de segurança; e o mundo, representado pela natureza, simboliza as possibilidades.

“Quando as crianças brincam em um ambiente natural, elas desenvolvem muito sua motricidade, a linguagem e a criatividade. O contato com a terra, a textura dos alimentos, o cheiro de chuva, uma tampa de panela, as cores das tintas, o peso das coisas. O universo de exploração é enorme, e a descoberta deles é sempre uma vitória para a família também”, explica Ana Carolina Thomé, pedagoga especialista em Educação Lúdica e coordenadora do Ser Criança é Natural/Instituto Romã.

Pequenos cientistas: da criação de hipótese às descobertas
Experimentar, descobrir, brincar, surpreender-se, aprender… e se sujar. As primeiras explorações são fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Elas  têm a curiosidade natural de quem está descobrindo o mundo a sua volta e  transformam o interesse em atitude investigativa. Brincar vai muito além da diversão: é uma necessidade deliciosa para o amadurecimento.

Às vezes, você pode comprar dezenas de brinquedos educativos, mas o bebê vai se interessar pelo babador que está vestindo, pela massinha feita com farinha e água ou apenas pela interação com um amigo no parque. O lúdico é a criança quem cria e cabe àqueles que estão à sua volta oferecer as possibilidades.

Os bebês e as crianças são sensíveis aos padrões de informação e a tudo o que acontece ao seu redor. Eles estão tentando entender como o mundo funciona, dispostos também a correr riscos para aprender algo novo. Por isso, permitir a interação com o meio em que eles vivem e a busca do desconhecido é essencial.

Os pequenos estão, a todo tempo, criando hipóteses e tentando confirmá-las. É importante que eles sintam-se livres para correr, cair, engatinhar e levantar sozinhos, sem se preocupar com a sujeira. “O que muitas pessoas chamam de sujeira, prefiro chamar de marcas de experiências. A brincadeira é o modo como a criança interage com o mundo. É fundamental que ela explore e seja protagonista das suas descobertas”, diz a pedagoga Ana Carolina Thomé.

Sujar-se faz parte do aprendizado
Pesquisadores da School of Medicine da University of California, em San Diego, descobriram que o excesso de limpeza pode prejudicar o desenvolvimento das defesas do organismo. Tal estudo embasa a “hipótese da higiene”, que relata a importância do contato com as bactérias, na primeira infância, para que as crianças fortaleçam seu corpo contra alergias e infecções.

Sujar-se faz parte do aprendizado e é natural; os pais não precisam ter receio. Para ajudar no processo e na limpeza das roupas para as próximas explorações, a sugestão é usar um sabão específico para a faixa etária, com pH balanceado e hipoalergênico, como o novo OMO Puro Cuidado – lançado para atender às necessidades dessa fase e  respeitando a pele delicada das crianças.

O estímulo ao aprendizado é também deixar os pequenos livres para brincar, descobrir, sentir. Pais e mães sabem como ninguém o que é melhor para seus filhos: compartilhar essas primeiras experiências é fortalecer o vínculo, crescer e se desenvolver juntos. Assim, todo mundo aprende.

A pedagoga especialista em Educação Lúdica finaliza: “Se há uma dica que posso dar aos pais é que eles aproveitem para se sujar também. A sujeira, a gente limpa; a surpresa das primeiras descobertas acontece uma vez, e isso não volta”.

Fonte: Revista Crescer

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